Muita gente acha perfeitamente natural elogiar uma criança por sua inteligência, quando ela completa alguma tarefa difícil.
O que poucos sabem é que este tipo de elogio tem uma sutil implicação. Segundo explica Carol Dweck, em seu livro Mindset, há dois tipos básicos de mentalidades quando pensamos em aptidões intelectuais.
No mindset fixo, a pessoa entende que cada um nasce com uma quantidade fixa de inteligência e que é com essa bagagem que ela viverá o resto de seus dias.
Já no mindset de crescimento, o indivíduo acredita que todos nós podemos evoluir, melhorar a nossa inteligência.
Pois quando uma criança é rotulada de inteligente, ela passa a acreditar que tem um dom, que nasceu diferente e faz parte de um grupo privilegiado
e isso pode ter dois impactos principais: o primeiro é que ela não vê sentido em se esforçar mais, pois já possui as habilidades necessárias para ser bem sucedida e, além disso, passa a desvalorizar o esforço, o trabalho duro daqueles que não nasceram com o mesmo dom.
O segundo é que ela evitará colocar suas qualidades em risco, ou seja, procurará se esquivar de tarefas em que possa falhar e, assim, passar para o outro lado.
Ao elogiar uma pessoa por seu esforço, estamos não só valorizando o trabalho duro que objetiva uma conquista, mas também deixamos subentendido que é possível ultrapassar obstáculos através do empenho e da tenacidade.
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